#15 - Destinos Florescentes (Falando sobre o projeto futuro)
Olá, pessoas! Sejam bem-vindos a mais uma edição do Boletim de Anelândia e dessa vez vim falar sobre uma das minhas histórias mais recentes, que até então eu estava sem citar o nome, apenas citando a sigla que era DF. Mas, vou revelar finalmente o nome da história, que é Destinos Florescentes.
Então, vou falar um pouquinho hoje sobre essa nova história. Bora lá!
Ideia e inspirações
Essa história é sobre uma menina comum e de uma cidade do interior - que já apareceu em um conto meu - que sem querer acaba se envolvendo com o dono da empresa onde ela trabalho, justamente durante a festa anual da empresa. Só que a relação deles começa com um pequeno escândalo vazado e uma pequena consequência, que vai unir seus destinos para sempre.
Não tenho vergonha de dizer que eu escrevo coisas inspiradas em outras mídias que eu gosto.
E como boa dorameira e otaka que sou, Destinos Florescentes é a mistura de duas coisas: Fated to Love You e Ase to Sekken.
Sempre quis escrever uma versão do primeiro dorama que eu vi, trazendo a ideia bem de novela e bem nacional, mas tirando uns elementos que eu não gosto do original. (O taiwanês, porque já teve umas versões disso, mas eu vi a original mesmo!)
E uma das minhas descobertas da Pandemia foi o mangá Ase to Sekken, que tem um dos casais mais maravilhosos de mangá que eu já li. Natori e Asako são tudo para mim!
Claro que a minha cabeça depois fez a mistura louca e surgiu a ideia da história, que mistura os elementos das duas inspirações.
De onde que veio esse nome?
Os nomes incríveis que eu crio para meus livros né? Brincadeiras à parte!
Mas Destinos Florescentes vem justamente dos dois personagens se cruzarem, misturando suas vidas, seus destinos; e com o fato da empresa da história ser uma de cosméticos, especializada em produção de sabonetes e perfumes… Junto com a cidade da protagonista ser conhecida como a cidade/paraíso das flores. (Isso não lembra alguma coisa a vocês?)
Uma autora criativa né benines?
Os personagens
Bom, vamos falar um cadinho sobre o casal principal dessa história, que são…
(Vou usar trechos do que já escrevi deles!)
Ana Maria Silva Santos
“Ana Maria se mudou de sua cidade natal em Minas Gerais para conseguir um emprego e uma perspectiva melhor de vida, porém a sua formação apenas permitiu que ela fosse auxiliar de contabilidade, realizando pequenas funções e quem sabe logo não fosse promovida. Tinha pouco mais de um ano que ela estava morando e trabalhando na cidade, mas já tinha vivido o suficiente para vinte e cinco anos.
Ana Maria era aquela pessoa que se era apenas mais uma entre tantas, ela passava imperceptível em meio a multidão. Ou seja, ela era comum, com um nome comum e uma vida comum. Tinha os dois sobrenomes mais usados no Brasil: Santos e Silva. Escondia seu rosto num cabelo comprido e óculos de grau forte.”
Dimas Al'Beytar
“Dimas era aquele tipo de pessoa que é sempre lembrada, é a pessoa de quem todos querem estar próximo, talvez por um interesse em seu dinheiro. Ele toca o negócio da família, mas tem a sua formação de perfumaria e antes de ser o CEO foi parte da equipe de produtos e ainda participa ativamente da confecção dos mesmos. Ele é conhecido como a pessoa com o melhor nariz quando se trata de cheiros.
(...)
Ele olhou pela janela e viu o céu aberto, unido a faixa de areia com diversos pontos coloridos das cores dos biquínis e guarda-sóis. Uma pena que ele não conseguia dar uma mergulho sem transformar aquilo num evento noticiado.”
Claro que tem muito mais outros personagens, mas vocês vão conhecê-los conforme o avançar da história.
(Fotos do personagem meramente ilustrativas!)
Clichê sim, tenho vergonha não
Só pelo pequeno parágrafo de apresentação dos personagens já deu para perceber a quantidade de clichês que essa história pode ter. (A gata aqui é jardineira, então nada é certeza!)
E não tem nada de errado em se escrever algo clichê, obviamente!
Sem contar que esta pessoa aqui estava sedenta há anos para escrever essa bendita história inspirada no dorama favorito dela né?
Então, sim, vai ter CEO sim, vai ter mocinha bobinha sim, gravidez surpresa sim… Mas, como sempre eu vou querer reverter um pouco esses clichês, por que sou dessas.
A área da empresa não é algo tão usual - pelo que eu vejo - em outros livros, a mocinha vai ter os desejos e nuances dela e nosso CEO não é frio e calculista (se bem que nos otome games é o meu arquétipo favorito, vide Jumin e Victor.)
Enfim, esperem para ver!
Vai ser uma história longa?
Bom, praticamente todos os pontos principais do enredo já estão na minha cabeça.
Assim, eu pretendo que a história não seja grande demais, mas como aqui é a Instituição Anelândia, nunca posso prometer com certeza.
Minha ideia com essa história era fazer capítulos mais longos que o meu habitual para que no final tenhamos menos capítulos.
Porém, a previsão é que eu termine em 20 ou 25 capítulos.
Mas, vejamos como essa árvore vai crescer e se desenvolver, né?
É, mas vou ter que dar uma pausa
Não sei se todos vocês me acompanham nas outras redes sociais já sabem que eu comecei a escrever esta história, mas muitas coisas, tanto da vida pessoal, quanto do próprio desenvolvimento da história, e me fizeram ficar super travada com ela e também muito insatisfeita com o que escrevi até então.
Talvez separe uma edição para falar melhor como que funciona o meu processo de escrever uma história, mas uma das coisas que eu preciso sentir é empolgação com o que estou fazendo… Ainda mais no início. Só que nada disso está acontecendo!
E se tem uma coisa que eu aprendi, com todos os meus anos escrevendo meus livros, é que eu não devo forçar quando a coisa não está fluindo. Porque geralmente sai muito pior do que deveria.
Não significa que não esteja gostando da história, mas é que não peguei a vibe dela ainda… E bem, aqui não é meu blog, mas como disse eu estou muito sobrecarregada, em especial neste mês de Março e não cabe falar sobre aqui.
Por esses motivos, decidi dar uma pausa nessa história. (Devo postar os dois capítulos que terminei no Wattpad e Contos Anê Blog para ver como vai ser a recepção.) Só espero que posso voltar a ela em breve!
Bem, pessoal, é isto! Terminando por aqui mais uma edição do nosso Boletim de Anelândia.
Até a próxima!